As máscaras de Veneza
surgiram durante o carnaval, época na qual os venezianos podiam se permitir
divertimentos proibidos em outras épocas do ano.
As máscaras preservavam a
identidade, além de possibilitar ser alguém diferente durante algumas horas.
Pobres e ricos, nobreza e povo se misturavam em uma alegria sem precedentes.
Até mesmo os religiosos, disfarçados em suas belas máscaras, podiam sair
livremente, expressando-se de maneira que não poderiam fazer em outras
ocasiões.
No entanto, as máscaras mais
famosas de Veneza eram independentes do Carnaval. Saídas noturnas, de damas e cavalheiros, para encontros galantes nas
gôndolas ou nos palacetes dos canais, ou mesmo só para um jantar elegante, exigiam
a discrição e requinte da meia máscara.
As tradicionais máscaras de Veneza são feitas em papel machê. Primeiramente, se constrói com argila o rosto que será representado. Em seguida, um molde em gesso determina a forma que a máscara terá. O molde é coberto com papel machê, mistura de papel e cola que deve secar lentamente. Depois de endurecida, a máscara é retirada do molde e coberta com uma fina camada de um papel especial. Finalmente, a peça é decorada com pintura, plumas, tecidos e brocados.
Impossível
não se encantar com a riqueza e o colorido das máscaras espalhadas por Veneza durante todo o ano. E mais difícil ainda não trazer esse
símbolo veneziano para casa.
Da minha
viagem para Veneza (dicas aqui) trouxe brincos, anel e pingente.
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