domingo, 16 de fevereiro de 2014

DIÁRIO DE BORDO - PARIS JOUR 5


Dia agitado.

Acordamos e seguimos, de metrô, para o Grand Palais, onde acontece, até domingo, 16 de fevereiro, a exposição “Cartier,  o estilo e a história”.


Chegamos e fomos para a fila de entrada, onde havia uma plaquinha com os seguintes dizeres: “A partir deste ponto o tempo de espera é de 1h30min”. Me senti na Disney.

Ao lado da nossa fila, uma outra, com no máximo 5 pessoas. Era a fila destinada aos que haviam comprado os ingressos pela Internet.

Pegamos o Ipad e, por sorte, havia sinal aberto de wifi. Entramos no site do Grand Palais, compramos os ingressos e mudamos de fila. É a tecnologia a serviço da cultura!!

Na exposição, peças de encher os olhos, usadas por Elizabeth Tylor, Grace Kelly e por tantos outros ricos e famosos. Os diamantes realmente são eternos...

 
Depois seguimos para o Museu D’Orsay. No caminho, tentaram nos aplicar, novamente, o golpe da aliança. Neste post explico como é. Com uma expressão blasé no rosto, seguimos adiante.
 
 
 Museu D'Orsay

 
 
Depois de apreciar as mais belas obras de Monet, Manet, Renoir e Van Gogh, almoçamos no próprio museu, num café no 5° andar.

De lá, fomos conhecer a emblemática livraria Shakespeare and Company, que fica no número 37 da Rue de la Bûcherie, pertinho da Catedral de Notre-Dame.

Na volta para o hotel, enfrentei uma mega fila na Ladurée e matei meu desejo de comer macarons.

À noite, jantamos no restaurante Mood, na Champs Élysées. Como aqui era Valentine’s Day, todos os restaurantes estavam funcionando com menu fixo, muitos deles cobrando até €250,00 por pessoa! Pagamos menos, bem menos que isso! Local agradável, comida boa.

Descansar que amanhã tem mais!

 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

DIÁRIO DE BORDO - PARIS JOUR 4


Acordamos e seguimos, de metrô, para o bairro da Bastille, onde às quintas e domingos acontece uma das maiores feiras de rua de Paris.  

São muitas barracas vendendo, dentre outros produtos, as mais lindas frutas e flores, uma variedade enorme de queijos, pães, azeitonas, peixes e mariscos. Tudo da mais alta qualidade.

 
 
Com um pedaço generoso de queijo Camembert na mão, seguimos para outro local que estava na minha lista: O muro dos eu te amo (Le mur des je t’aime).

Trata-se de um muro localizado em um pequeno jardim, próximo à Place des Abbesses, em Montmartre. Nele está escrito, em mais de 300 idiomas e dialetos, a frase “Eu te amo”.

Depois de quase uma hora de metrô da Bastille para Montmartre, fazendo pelo menos 3 conexões, chegamos à Place des Abbesses debaixo de uma chuva torrencial.

Corri para me abrigar em uma cabine telefônica, junto a uma senhora que fumava um cigarro que parecia não ter fim.

Quando a chuva deu uma pequena trégua, fomos até o jardim onde ao fundo está o tal muro. O dia realmente não estava para romantismo, pois as grades do jardim estavam trancadas. Tive que contentar-me em tirar uma foto colocando a máquina entre as grades. 

Depois, ainda de metrô, seguimos para a moderna La Défense, o “business district” de Paris, onde almoçamos no Shopping Les Quatre Temps e conhecemos o Cnit, um complexo com várias lojas e um dos mais importantes centros de eventos de Paris.

À noite, jantamos no restaurante Le Train Bleu, dentro da Gare de Lyon. O restaurante, inaugurado em 1901, possui salas imensas, com lustres, esculturas e pinturas de chamar a atenção. Decoração imponente, mas pra falar a verdade eu esperava mais da comida.

Expectativa, sua estraga-prazeres!

À demain!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

DIÁRIO DE BORDO - PARIS JOUR 3


Acordamos com um belo dia de sol. O que significa frio de rachar. Luvas e cachecol para fora da mala.  

Primeira parada: loja da Adidas. Quem leu o post de ontem vai entender o porquê.

Desci a Champs Élysées ensaiando o que dizer para o vendedor. Animal Lottery, change/Animal jeu, changer.

Cheguei na loja e resolvi não prolongar a estória. Mostrei a nota fiscal, peguei outro uniforme, (dessa vez com o número 6) e me dirigi ao caixa. Simples assim. Não, eu não quero saber qual animal é o número 6 no jogo do bicho.

Seguimos para Saint Honoré. Passamos em frente ao Palais d’Élysée, palácio presidencial. Em frente leia-se do outro lado da rua, pois pedestres não podem andar na calçada do palácio.

Andamos até o Palais Royal, passando pela Catedral de Madeleine, Place de La Concorde e arcos da Rue de Rivoli. É muita beleza acumulada em uma só cidade!

Almoçamos no restaurante Le Grand Véfour, com vista para os jardins do Palais Royal. O melhor restaurante em que já estive. Com 200 anos de história, fomos convidados a nos sentar na mesma mesa que Josefina e Napoleão sentavam. Mas poderia ser a de Victor Hugo ou Sartre. Decoração imponente, comida excepcional, atendimento impecável. Valeu cada centavo.

Como caminhamos muito de manhã e comemos exageradamente no almoço (eles servem entrada, prato principal, pré-sobremesa, sobremesa, queijos, café, bolo e chocolates), fomos descansar no hotel, onde aproveitei para trabalhar (maravilhas do Processo Judicial Eletrônico).

À noite, ao sair do hotel, vimos uma aglomeração. Como curiosidade é o meu sobrenome, lá fui eu ver o que se passava.


Para minha surpresa, dei de cara com George Clooney, que estava na cidade para o lançamento do filme Monuments Men. Coisas de Paris...

Seguimos de metrô para o bairro Madeleine, para conhecer a badalada Lavinia, loja/restaurante onde se vendem os melhores vinhos do mundo.

 
Estava acontecendo uma degustação. Como eu só bebo Coca Zero, fiquei apenas vendo o movimento. Enquanto as pessoas colocavam as taças contra a luz, perguntavam a safra, a uva e a região, eu tratava de descobrir a senha do wifi...

Saímos de lá e fui tomar minha Coca Zero em um café ao lado, chamado Madeleine 7. Ambiente sem nada especial, a não ser o preço do refrigerante: € 5,50 a garrafa pequena.

Acho que vou rever meus conceitos. Pelo menos aqui na França beber vinho sai mais barato...

À demain!
 
 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

DIÁRIO DE BORDO - PARIS JOUR 2


Acordamos em uma Paris bem fria e tomamos café em uma brasserie vizinha ao nosso hotel.

Andamos por toda a Champs Élysées, sem pressa, vendo o que há de novo na avenida mais charmosa do mundo.

A novidade é que em breve, próxima à Sephora, será inaugurada uma Tiffany & Co. Já não era sem tempo!!
Vista do Restaurante Le Ciel de Paris

Almoçamos no restaurante Le Ciel de Paris, recentemente reformado, no 56° andar da Torre Montparnasse. Vista maravilhosa, apesar do dia nublado.
 
Saímos do restaurante sob chuva. Como próximo havia um mega supermercado Monoprix, resolvemos entrar. Eu simplesmente adoro supermercado. E os daqui então... Frutas maravilhosas, vinhos bons e baratos, sem falar na seção de cosméticos, que é uma perdição!
 
Carregados de sacolas e com o tempo ainda fechado, voltamos para o hotel.

À noite, passamos na Adidas da Champs Élysées e comprei um uniforme de basquete para o meu filho. Como estávamos a duas quadras de um restaurante da cadeia Pasta Papá, decidimos jantar lá. Massa boa, preço melhor ainda.

Ao voltar para o hotel, desembalei o uniforme de basquete, pois pretendia mostrar para o meu filho via Skype.

Assim que abri a camisa, um detalhe que na loja me passou despercebido: o número do jogador. 24.

Para evitar qualquer confusão, já que a molecada da escolinha de basquete não ia deixar barato, resolvi colocar o uniforme de volta na sacola. Amanhã cedo vou na loja e troco por outro.

Complicado vai ser explicar para o vendedor o motivo da troca.

À demain!
 
 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

DIÁRIO DE BORDO - PARIS - JOUR 1



Saímos de Fortaleza domingo, no voo noturno da TAP com destino a Lisboa.
Chegamos à capital lusa por volta das 9:00, hora local.
Esperamos cerca de 4 horas pela conexão para Paris. Como o aeroporto de Lisboa é bem grande, o tempo passou rapidinho.
Pousamos na Cidade Luz às 16:30. Logo nos deparamos com o aeroporto sem táxis, devido a uma greve. Greve essa já de nosso conhecimento, graças às informações do blog Conexão Paris.
De acordo com o blog, a melhor opção para sair do aeroporto seria pegar o RER. Entretanto, a Air France disponibilizou vários ônibus para os passageiros, independentemente da companhia aérea, ao preço de € 12,50 por pessoa. Segundo informações do motorista, desceríamos na Champs Élysées, ou seja, pertinho do nosso hotel.  
Chegando próximo aos Invalides, o motorista avisou que a Champs Élysées estava interditada por conta da greve. Tivemos que descer ali.
Por sorte, havia uma estação de metrô logo adiante. E lá fomos nós descendo e subindo escada arrastando mala. Chegada sem muito glamour, é bem verdade.
Fizemos check in no nosso querido Hotel Cristal Champs Élysées. Bem localizado, preço justo e staff atencioso. No quarto, à nossa espera, champagne e chocolates para brindar o retorno dos fiéis hóspedes.
Apenas acomodamos as bagagens, trocamos de roupa e saímos para jantar no Restaurante Bel Canto. Sabe de onde a recomendação? Do meu livro de francês da Aliança Francesa. Isso é que eu chamo de aluna aplicada...
O restaurante fica próximo ao Hôtel de Ville. Toda noite, um quarteto de jovens cantores líricos, à medida que servem as mesas, cantam as mais belas óperas, acompanhados de um pianista.
Não entendo nada de ópera. Não sei a diferença entre um soprano e um tenor. Sequer sei se essas palavras são sinônimas. Mas que a mocinha que anotou meu pedido tem uma voz incrível, disso eu não tenho dúvida.
Já sabendo dessa característica do restaurante, levei máquina e celular para filmar tudo e postar aqui. No cardápio, porém, estava escrito claramente que filmagens são proibidas. E como em terra alheia eu sigo tudo quanto é norma, fiquei sem o registro.
 
A comida, apesar de nesse caso ter sido uma atração secundária, estava deliciosa. Local aprovadíssimo!
À demain!!


 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

O QUE EU LEVO NA BAGAGEM DE MÃO


Aqui estou eu mais uma vez fazendo as malas. Daí a ideia de falar um pouco sobre o que eu levo.
 Minha bagagem de mão consiste em uma mochila com estampa bem temática, com desenhos de mapas e carimbos. Pendurada na mochila, uma tag com os meus dados pessoais.
 



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aí vai uma listinha do que levo na mochila:
 
 
 

1.       Passaporte – que entra no cofre assim que eu piso no quarto do hotel;

2.       Cópia plastificada da página de identificação do passaporte – que fica comigo durante toda a viagem;

3.       Dinheiro;

4.       Cartão fidelidade da companhia aérea;

5.       Livros ou guias de viagem (edições de bolso) – não ocupam espaço e ajudam a passar o tempo;

6.       Aparelhos eletrônicos, carregadores e adaptadores – não despacho mais carregadores. Na África do Sul abriram minha mala e roubaram exclusivamente o carregador da minha máquina fotográfica!;
 
7.        Notas fiscais dos aparelhos eletrônicos - para evitar problemas com a Alfândega;

8.       Documentos (e-tickets, reservas de hotéis, reservas de carros, documentos do seguro viagem) – vai que a imigração pede...;

9.       Óculos, joias e bijuterias;

10.       Caneta – caso seja necessário preencher algum formulário;

11.   Nécessaire com remédios e artigos de maquiagem e higiene – observando, claro, as restrições para o transporte de líquidos;

12.     Casaco para o avião ou para o desembarque em local frio.


Para quem prefere levar uma mala como bagagem de mão, deve ficar alerta para os limites de peso e dimensão, que no exterior dependem das normas de cada companhia aérea.

Para aqueles que viajam nas chamadas companhias low fare (baixo custo), atenção redobrada. Em regra, apenas é permitido um volume de mão e um volume despachado por passageiro. Ou seja, sua bolsa já conta como um volume e sua malinha de bordo terá que ser despachada. E se você já tiver despachado algum volume, pagará excesso, o que muitas vezes sai bem caro...
 
Ou seja, na dúvida, leve na mão apenas o indispensável. 





sábado, 1 de fevereiro de 2014

14 DE JULHO EM PARIS


14 de julho é feriado na França. É comemorada a Fête Nationale, Festa Nacional, ocasião em que se celebram duas datas históricas: a queda da Bastilha, que marcou o início da Revolução Francesa em 1789, e a Festa da Federação, realizada em 14 de julho de 1790.

Em Paris, há um imponente desfile militar na Avenida Champs Elysées, com a presença do Presidente da República.

Estivemos na cidade nessa data, em 2011, e no post de hoje conto como foi:

De manhã cedo, fomos para a Champs Elysées, que já estava apinhada de gente. Ficamos de pé esperando o desfile começar, enquanto a avenida ficava cada vez mais lotada. Vários militares, paramentados, passavam por nós e se dirigiam aos locais de concentração. Tomás fez questão de tirar foto daqueles que ostentavam mais medalhas.




A Avenida estava toda decorada com bandeiras da França.
 
 

Um livrinho com a programação do dia foi distribuído entre os presentes.


 
 

Minhas pernas estavam doendo e eu já havia perdido a conta do número de cotoveladas que eu tinha recebido. E nada do desfile começar.
 
Decidimos sentar em um café. Escolhemos o Cafe Unisex, que estava funcionando normalmente. Entre um gole e outro de capuccino, percebi uma agitação maior. Corri para a avenida bem a tempo de ver, desfilando em carro aberto, Le Président Sarkozy. Não, Carla Bruni não estava com ele.

No céu, acrobacias aéreas. Na avenida, desfile com tanques e cavalos.

Mas mais interessante que o desfile, achei o “Encontro com as Forças Armadas”, que de acordo com o livrinho da programação, iria acontecer após o desfile, nas principais praças da cidade.

Escolhemos a Place de l’Opéra. Em frente à Opéra Garnier, Tomás realizou o sonho de entrar em um tanque de guerra.


 
 
 
A festa terminou à noite com fogos de artifício na Torre Eiffel. Tivemos que nos contentar em vê-los da janela do hotel, pois nosso pequeno, exausto das emoções do dia, cedo ficou fora de combate.








 
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