Tenho um filho de 8 anos, o Tomás. Sempre que dá, levo-o nas
minhas andanças. Acho que a tranquilidade de tê-lo por perto supera o trabalho
que dá viajar com criança.
Tomás fez cinco meses no Chile. De lá pra cá já conheceu os Estados
Unidos, França, Argentina, Egito, Bélgica, Portugal, Itália e mais alguns lugares
desse mundão de meu Deus.
Nesse post vou dar
algumas dicas para que a sua viagem com os pimpolhos seja o menos estressante
possível.
Primeira dica: Escolha como destino, de preferência, algum
lugar que você já conheça. Assim, você não ficará frustrado se tiver que passar
as noites no hotel porque o baby dormiu e não acorda nem por decreto.
Escolhido o destino, leve na mala remédio para tudo: febre,
vômito, diarreia, nariz entupido, antibiótico, termômetro. Lá fora a
complicação para se comprar remédio sem receita médica é muito grande.
E não esqueça de levar na bagagem de mão remédio para enjoo
e dor de ouvido. Além de alguns brinquedinhos (Ou tablet e jogos eletrônicos,
dependendo da idade), papel e lápis de cor.
Ao reservar os assentos no voo, solicite à companhia aérea
um bercinho. Na verdade, mais parece uma cestinha, que é presa à frente do
primeiro assento do avião. Leve a mamadeira e o leite em pó e peça para a
comissária de bordo esquentar água. A refeição no voo fica assim garantida.
O mesmo vale para a hospedagem. Independente da categoria do
hotel, eles sempre dispõe de berço e em geral não cobram nada por isso.
Leve fraldas descartáveis suficientes apenas para o primeiro
dia. Não vale a pena encher as malas de fraldas se você pode comprá-las em
qualquer farmácia ou supermercado.
Mesmo que seu filho já esteja grandinho, vale muito a pena
levar um carrinho, daqueles tipo “guarda-chuva”. Ele não se cansa e nem você. E
se no meio do passeio ele sentir sono, o carrinho serve de cama e você não
precisa voltar correndo para o hotel.
Outra dica é levar uma piscininha inflável, para servir de
banheira.
Tomás no canguru com o pai. Estação de metrô. Santiago, Chile |
Você pode levar ainda outros acessórios, que eu nunca dispensei: Aquecedor de mamadeira para carro (conecta no isqueiro do automóvel), que serve para você usar em táxi ou no carro alugado; Canguru, para as crianças de colo, o que deixa você com as mãos livres; Coleirinha, que é uma mochila em forma de bichinho que possui uma corda que você amarra no seu pulso, evitando assim que a criança se perca, o que eu uso até hoje.
E por falar em se perder, essa é uma das minhas maiores
preocupações. O Tomás sempre anda com um crachá no pescoço, desses que a gente
recebe em congresso, com um cartãozinho do hotel e todas as informações minhas
e do meu marido, como nomes, telefones, e-mails, endereço no Brasil. É sempre
melhor estar prevenido...
E para tornar a viagem interessante para as crianças, vá a
zoológicos, oceanários, planetários, parques de diversões, desperte a criança
que existe em você. Mas não deixe de ir a museus. Explique o valor inestimável
das obras de arte, ensine-os a ver na plaquinha ao lado de cada uma o nome do
artista e o ano (ou século) em que foi criada: elas enlouquecem quando estão
diante de algo de mais de 100 anos...
Apesar de todo o cansaço de se viajar com crianças e a
possibilidade delas esquecerem completamente do passeio um ano depois, tenha a
certeza que o aprendizado é ímpar. A criança aprende a respeitar outras
culturas, outras raças, além de despertar o interesse em aprender outros
idiomas.
Tomás diante de uma obra de Miró. Museu Reina Sofia. Madri, Espanha. |
E para que elas não esqueçam de todo o investimento que você
fez, sempre mostre as fotos, filmagens, comente sobre os passeios, alguma coisa
sempre ficará marcada.
Aproveite as dicas e até o próximo post!!!
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