Não dá para descrever o que é estar em Jerusalém, uma cidade considerada santa por várias religiões.
Há muitas opções de voo. Viajei
pela Alitalia, saindo de São Paulo, com conexão em Roma. De Roma, segui para
Tel-Aviv. Do aeroporto de Tel-Aviv, um transfer que havíamos contratado nos
levou para Jerusalém.
Para hospedar-se, sugiro o
Mamilla Hotel, moderno e super bem localizado.
Contratamos um guia local. Como
tem muito o que se ver em Jerusalém, esta é a melhor forma de otimizar o tempo.
Como chegamos em uma sexta-feira,
experimentamos, de cara, a experiência do Shabat, dia do descanso dos judeus,
que começa no por do sol da sexta-feira e termina no por do sol do sábado.
Durante o Shabat, na maioria dos
restaurantes, inclusive no do nosso hotel, há um cardápio especial, somente com
pratos frios, pois não é permitido cozinhar. No nosso hotel também havia um
elevador específico para ser usado nesse dia, que parava em todos os andares,
devido a proibição de apertar botões ou interruptores. Foi muito bom poder
vivenciar tudo isso e aprender um pouco sobre os costumes judaicos.
Muro das Lamentações |
Comece sua visita pelo Muro das
Lamentações ou Muro Ocidental, que é o local mais sagrado do judaísmo, por ser
o único vestígio do antigo templo do Rei Salomão. Há uma entrada para os homens
e outra para as mulheres. Para cumprir a tradição, deixei um papelzinho entre
as pedras com os meus pedidos.
Do Muro das Lamentações,
avista-se a Mesquita de Omar ou Domo da Rocha, com sua bela cúpula dourada.
Dessa cúpula Maomé teria ascendido aos céus. É o local mais importante de
Jerusalém para o Islã.
Visite o Cenáculo, sala onde se realizou
a última ceia e, lá perto, a tumba do Rei Davi.
Via Dolorosa |
O ponto alto da viagem, sem
dúvidas, é a Via Dolorosa. São 14 estações e algumas delas são difíceis de
encontrar, daí a importância do guia. A via sacra termina na Igreja do Santo Sepulcro,
local em que Cristo foi crucificado, sepultado e de onde ressuscitou.
Local em que o corpo de Cristo foi colocado ao ser retirado da cruz |
O Bairro Judeu também deve ser
visitado. De um determinado ponto da praça principal do bairro pode-se avistar
uma mesquita, uma sinagoga e uma igreja católica. A razão pela qual Jerusalém é considerada
o coração de três credos.
A Basílica da Agonia também é imperdível. Dentro dela está a pedra na qual Jesus orou antes de sua prisão. Ao lado, fica o Jardim de Getsêmani, com várias Oliveiras que datam da época de Cristo.
Próxima dali fica a Gruta de
Getsêmani, local onde Jesus foi traído por Judas. A gruta é aberta à visitação.
Nela, tivemos a oportunidade de participar de uma missa. Emocionante.
Outro local emocionante é a Abadia
da Dormição de Maria, onde a mãe de Jesus caiu em seu sono eterno. O túmulo de Maria fica na Igreja da Assunção e também pode
ser visitado.
Para ter uma vista linda da
cidade, vá ao Monte das Oliveiras, lugar em que Jesus transmitiu alguns de
seus ensinamentos. Lá fica localizada a Capela da Ascensão, onde Jesus subiu ao
céu.
Saindo do circuito religioso, visite
o Cemitério Nacional do Monte Herzl e preste sua homenagem à Dama de Ferro
israelense, Golda Meir, uma das fundadoras do Estado de Israel.
A noite em Jerusalém é bastante
movimentada, com vários barzinhos e restaurantes. Indico o Cavalier, um
restaurante francês com excelente comida e o Dolphin Yam, restaurante
especializado em frutos do mar.
Não deixe de provar o Falafel,
uma espécie de sanduíche com recheio de bolinhos de grão de bico e salada.
Diferente, mas delicioso.
Para a sessão compras, perca-se
nos mercados da Cidade Velha de Jerusalém. Se você prefere algo mais atual, o
Alrov Shopping é vizinho ao Mamilla Hotel.
Jerusalém é um comovente museu a
céu aberto. E um local para se visitar mais de uma vez.
Aproveite as dicas e até o
próximo post!!!
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