quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ALUGANDO APARTAMENTO EM PARIS


Em dezembro de 2008 resolvemos passar 20 dias em Paris, incluindo o Natal e o Réveillon. Tomás tinha, na ocasião, 3 anos e meio.
Para ele ficar mais a vontade e para sentirmos um pouco do cotidiano parisiense, optamos por alugar um apartamento.
Depois de muito pesquisar, alugamos através do site www.abritel.fr, no qual particulares anunciam seus imóveis.
Escolhemos um apartamento de uma família francesa que morava no imóvel, mas que sempre viajava no final do ano e alugava a própria residência para ajudar no orçamento. Isso nos deu a segurança de que tudo estaria funcionando, pois imóveis destinados exclusivamente a aluguel às vezes possuem problemas “ocultos”.
O apartamento de 130m² ficava no Trocadéro, com vista para a Torre Eiffel. Três quartos, uma ampla sala com um sofá que virava cama de casal, um banheiro, um lavabo, uma cozinha e uma pequena varanda. As fotos do site condiziam com a realidade.
 
 Sala do Apartamento
 
 
Nossa negociação foi diretamente com a proprietária. Metade do pagamento foi feito antes da viagem, por meio de depósito bancário (através de uma corretora de câmbio). O restante pagamos ao chegar em Paris. Como éramos 6 adultos e uma criança (todos da mesma família), pagamos bem menos do que pagaríamos se ficássemos em hotel. 
 
 Tomás curtindo a vista da Torre Eiffel
 

 
Antes de fecharmos o negócio, nos certificamos sobre alguns aspectos:
- Se havia elevador no prédio;
- Se o imóvel ficava perto de uma estação de metrô;
- Se havia supermercado nas proximidades.
- Se poderíamos contar com alguém para fazer algum serviço de limpeza (pago à parte, claro).
O apartamento ficava no 5° andar e havia elevador. O prédio ficava a cerca de 150m de duas estações de metrô – Trocadéro e Passy.  Na esquina havia um mercadinho e a algumas quadras um Carrefour.
Fazíamos compras no Carrefour e mandávamos deixar “em casa”, para não carregarmos sacolas.
Viramos fregueses do mercadinho. Nada mais cômodo do que dobrar a esquina e ter frutas e pães fresquinhos. E o dono sempre mandava um chocolate para Tomás. Que no dia seguinte passava lá e soltava um “Merci, Monsieur”.
 
 Mercadinho onde fazíamos compras
 
 
 
A dona do apartamento nos recomendou uma faxineira, que, para nossa surpresa, era portuguesa. Foi ela quem nos entregou as chaves e nos mostrou o apartamento quando chegamos. Contratamos seus serviços duas ou três vezes e o pagamento foi feito por hora trabalhada.
Não havia objetos pessoais dos moradores, como roupas, sapatos ou fotos. Havia alguns armários com cadeados, onde acredito que os pertences tinham sido guardados.
 
Cozinha do Apartamento
 
 
Havia máquina de lavar e na parede da cozinha tinha uma espécie de gaveta. Abríamos essa gaveta e nela jogávamos os sacos de lixo, que desciam por uma tubulação até o térreo. Ou seja, não precisávamos recolher o lixo e levá-lo para fora. 
 
 
A experiência foi extremamente positiva, principalmente porque, como Tomás dormia muito cedo, praticamente não saíamos à noite. E nada melhor do que fazer uma massa e ir para a varanda esperar a Torre Eiffel piscar...
 
 
 
 
 
 

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