Em dezembro de 2008 resolvemos passar 20 dias em Paris,
incluindo o Natal e o Réveillon. Tomás tinha, na ocasião, 3 anos e meio.
Para ele ficar mais a vontade e para sentirmos um pouco do
cotidiano parisiense, optamos por alugar um apartamento.
Depois de muito pesquisar, alugamos através do site www.abritel.fr, no qual particulares anunciam
seus imóveis.
Escolhemos um apartamento de uma família francesa que morava
no imóvel, mas que sempre viajava no final do ano e alugava a própria
residência para ajudar no orçamento. Isso nos deu a segurança de que tudo
estaria funcionando, pois imóveis destinados exclusivamente a aluguel às vezes
possuem problemas “ocultos”.
O apartamento de 130m² ficava no Trocadéro, com vista para a
Torre Eiffel. Três quartos, uma ampla sala com um sofá que virava cama de
casal, um banheiro, um lavabo, uma cozinha e uma pequena varanda. As fotos do
site condiziam com a realidade.
Nossa negociação foi diretamente com a proprietária. Metade
do pagamento foi feito antes da viagem, por meio de depósito bancário (através
de uma corretora de câmbio). O restante pagamos ao chegar em Paris. Como éramos
6 adultos e uma criança (todos da mesma família), pagamos bem menos do que
pagaríamos se ficássemos em hotel.
Antes de fecharmos o negócio, nos certificamos sobre alguns
aspectos:
- Se havia elevador no prédio;
- Se o imóvel ficava perto de uma estação de metrô;
- Se havia supermercado nas proximidades.
- Se poderíamos contar com alguém para fazer algum serviço
de limpeza (pago à parte, claro).
O apartamento ficava no 5° andar e havia elevador. O prédio
ficava a cerca de 150m de duas estações de metrô – Trocadéro e Passy. Na esquina havia um mercadinho e a algumas
quadras um Carrefour.
Fazíamos compras no Carrefour e mandávamos deixar “em casa”,
para não carregarmos sacolas.
Viramos fregueses do mercadinho. Nada mais cômodo do que
dobrar a esquina e ter frutas e pães fresquinhos. E o dono sempre mandava um
chocolate para Tomás. Que no dia seguinte passava lá e soltava um “Merci, Monsieur”.
A dona do apartamento nos recomendou uma faxineira, que,
para nossa surpresa, era portuguesa. Foi ela quem nos entregou as chaves e nos
mostrou o apartamento quando chegamos. Contratamos seus serviços duas ou três
vezes e o pagamento foi feito por hora trabalhada.
Não havia objetos pessoais dos moradores, como roupas, sapatos
ou fotos. Havia alguns armários com cadeados, onde acredito que os pertences tinham
sido guardados.
Havia máquina de lavar e na parede da cozinha tinha uma
espécie de gaveta. Abríamos essa gaveta e nela jogávamos os sacos de lixo, que
desciam por uma tubulação até o térreo. Ou seja, não precisávamos recolher o
lixo e levá-lo para fora.
A experiência foi extremamente positiva, principalmente
porque, como Tomás dormia muito cedo, praticamente não saíamos à noite. E nada
melhor do que fazer uma massa e ir para a varanda esperar a Torre Eiffel
piscar...
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