DIA 4
Tomamos café da manhã no hotel e
seguimos para a Gare St. Lazare, onde pegamos um trem para Bayeux.
Depois de duas horas e vinte
minutos de viagem, chegamos à Bayeux, cidade localizada na região da Baixa Normandia.
Fizemos check-in no Hôtel Le Bayeux. Bem
simples, mas com serviço e localização maravilhosos.
Como já havia passado do horário
do almoço, o único restaurante que encontramos aberto foi o Le Garde Manger, que
fica no Hôtel Reine Mathilde, a poucos passos do nosso hotel. Excelente.
Após o almoço, fomos conhecer o
famoso Museu da Tapeçaria. A única atração do museu é uma imensa tapeçaria,
datada do século XI, que descreve, em bordados, a conquista das terras
normandas por Guilherme I, da Inglaterra. Nada mais. Nada mesmo. Sem desmerecer
a obra de arte, mas um museu unicamente para abrigá-la não me pareceu
interessante. O ticket custou 9 euros, com direito a áudio-guia.
Depois fomos conhecer a Catedral
de Bayeux. Lindíssima.
À noite, jantar no Restaurante Accroche. Muito bom.
DIA 5
Tomamos café no próprio hotel (10
euros por pessoa) e depois fomos tomar banho de história.
Conseguimos no hotel um tour com uma
guia brasileira que mora na França. Gisele nos pegou no hotel às 8:30 e seguimos
para as praias do desembarque. Para quem não sabe, a Normandia foi palco do “Dia
D”, em que as tropas aliadas invadiram a França ocupada pelos alemães durante a
segunda grande guerra. A Invasão da Normandia, ou Operação Overlord, é até hoje
a maior invasão marítima da história.
Começamos nosso passeio por Pointe Du
Hoc, onde ainda existem vários bunkers e diversas crateras abertas pelos
ataques a bomba. O lugar hoje é considerado território dos Estados Unidos, o
que explica as bandeiras americanas espalhadas.
O símbolo do local é um monumento
erguido em homenagem aos chamados “Rangers”, que foram os soldados que
escalaram as falésias durante a invasão.
Depois, seguimos para a praia de Omaha, onde ocorreu a mais sangrenta das batalhas.
Estátua "Ever Forward" |
Logo na entrada há uma espécie de lápide onde
estão enterrados documentos sobre o Dia D e cuja abertura deverá ocorrer cem
anos após a invasão, ou seja, no dia 06 de junho de 2044.
Entre as cruzes brancas de mármore,
milimetricamente enfileiradas, destacam-se algumas estrelas de Davi, em memória
aos combatentes judeus.
Atrás das cruzes, o número de cada
miltar. As cruzes sem número estão fincadas em túmulos de corpos não
identificados, com os dizeres que, em tradução livre, seria: “Conhecido apenas por
Deus”.
Após a visita ao cemitério americano, fomos visitar as ruínas do Porto artificial Mullberry, denominado pelas tropas inglesas de Porto Winston, em homenagem ao seu idealizador. A engenharia de guerra é algo impressionante.
Terminado o tour, Gisele nos deixou
no mesmo restaurante em que estivemos no dia anterior, o Le Garde Manger, onde
almoçamos.
De lá, fomos caminhando até a estação
e pegamos o trem de volta a Paris.
Deveríamos ter ficado pelo menos mais
um dia na Normandia, pois deixamos de ver muita coisa. Voltaremos com certeza.
De volta para nosso hotel em Paris
(saímos para Bayeux apenas com mochilas), jantamos no Café Bistrot Eiffel (de
novo!) e fomos dormir, porque no outro dia faríamos mais uma viagem!