Tomás sempre adorou o Halloween.
Mesmo no Brasil, onde ele participava apenas da festa no curso de inglês, o dia
31 de outubro era ansiosamente esperado.
Vivenciar a data aqui nos Estados
Unidos foi algo inesquecível.
Em setembro as lojas já ficam
repletas de produtos sobre o tema. Abóboras, zumbis, esqueletos, bruxas, tem de
tudo. Material escolar, artigos para casa, decoração, roupas, fantasias.
Comprei na Hobby Lobby, uma loja
que eu adoro, alguns itens para dar um toque especial à casa: uma plaquinha
para a porta, guardanapos, pano de prato e pratinhos descartáveis. Mas as casas
aqui investem pesado na decoração. Algumas até se transformam, no dia da festa,
em Haunted Houses, com os moradores mascarados assustando os visitantes!
Porta da nossa casa |
Casa do nosso vizinho |
A fantasia do Tomás, de Harry Potter, comprei na Party City, onde havia uma infinidade de opções para crianças e adultos. Ao contrário do que se pensa, as fantasias não são apenas de monstros ou seres assustadores. Pode-se usar qualquer disfarce, incluindo Princesas e Super Heróis.
Compramos uma abóbora gigante, um
kit para esculpi-la e uma lâmpada de LED para colocar dentro. Como não tínhamos
experiência no assunto, assistimos alguns vídeos no You Tube. E, para ter sido
a primeira vez, nossa abóbora ficou bem legal! Mas o kit é dispensável, nada
como uma boa faca afiada!
Os doces para dar às crianças foram comprados no supermercado. As prateleiras estavam lotadas de pacotes grandes, de 100, 200 e até 300 chocolates, bombons e pirulitos. A tigela toda decorada com morcegos e gatos pretos, em que coloquei as guloseimas, foi comprada na Dollar Tree.
Na cidade em que moramos,
Davis/CA, há trinta anos as crianças recebem na escola uma caixinha para que,
além de pedirem doces, elas possam arrecadar também contribuições para o
UNICEF. Achei a ideia bem interessante, pois a brincadeira passou a ter uma causa
nobre.
Caixinha que o Tomás recebeu da escola |
Ao anoitecer do grande dia, as
crianças saíram em busca dos doces. Tomás saiu com um amigo e só retornou às 10
da noite. Enquanto estava fora, me ligava a cada minuto para saber para quantas
crianças eu já tinha dado bombons. Ele queria estar na rua e em casa ao mesmo
tempo!