O dia começou cedo.
Acordamos, tomamos café e
seguimos para o píer do Hotel Tropical, considerado um dos melhores hotéis de
Manaus.
De lá, saiu nossa lancha rápida
rumo a um dia de aventuras.
O passeio foi feito com a empresa
Turysmar. Custou R$ 180,00 por pessoa (Tomás pagou o mesmo valor), incluídos
café da manhã e almoço. Começou às 7:30 e terminou às 16:30.
E lá fomos nós Rio Negro adentro.
A primeira parada, cerca de 40 minutos depois, foi para o mergulho com os botos
cor de rosa.
O mergulho é semelhante aos
encontros com golfinhos de Orlando, com a diferença de que em um rio sempre
fica a preocupação de que algum outro bicho pode aparecer...
Depois, desembarcamos em uma casa
sobre palafitas para tomar café da manhã. Tudo simples mas muito limpo e
organizado. Frutas e sucos da região, bolos, pães e café.
A terceira parada foi para
conhecer o Hotel Amazon Jungle Palace. Um hotel flutuante, com 67 apartamentos,
piscinas, elevadores, salão de eventos. Simplesmente incrível.
Hotel Jungle Amazon Palace |
A quarta parada foi na tribo
indígena Dessana. Subimos vários degraus e nos deparamos com uma grande oca.
Lá, o pajé nos falou um pouco sobre a tribo e, juntamente com outros índios e
índias, nos apresentou algumas danças. Na oca, várias barraquinhas vendiam
artesanato.
Antes de seguir viagem, a lancha
parou para abastecer em um posto flutuante. Após encher o tanque com diesel
marítimo (era o que estava escrito na bomba), nos deparamos com o célebre
encontro das águas. Encontro das águas escuras do Rio Negro com as águas claras
do Rio Solimões (Rio Amazonas). Não imaginava que o contraste fosse tão grande.
Realmente me surpreendi.
Encontro das Águas |
A próxima parada foi para a
simulação da pesca do pirarucu. Chama-se simulação porque não há equipamentos
adequados e tampouco se pode ficar com os peixes que são capturados. Mas
pudemos ter uma ideia da dificuldade que os pescadores enfrentam: os peixes tem
uma força enorme! Comeram todas as iscas e mal conseguimos trazê-los à
superfície!!
Em seguida, pausa para almoçar. As bebidas não estavam inclusas no valor já pago. No cardápio, salada, arroz, feijão, baião de dois, farofa, macarrão, peixe, frango. Os visitantes podiam se servir à vontade.
Próximo ao restaurante, uma
feirinha com vários objetos indígenas e todo tipo de souvenirs.
Após o almoço, caminhamos selva
adentro, atravessando uma grande ponte até nos depararmos com o lago das
vitórias-régias. Beleza sem igual.
Fizemos o caminho de volta
passando por outra ponte, para ver a árvore gigante Samaúma. Nesse local os
mosquitos fizeram a festa nas pernas dos aventureiros...
Por último, o ponto mais esperado
pelo Tomás: a interação com os animais. Cobra, jacaré e bichos preguiça. Tomás
segurou todos, sem medo algum. Eu me contentei com o bicho preguiça. Fofinho,
mas com unhas bem afiadas...
Voltamos para Manaus e
desembarcamos no mesmo píer do Hotel Tropical. Cansados e felizes por ver
tantas maravilhas!
À noite, ainda sentindo o balanço
da lancha, partimos para o aeroporto rumo a Fortaleza. Na bagagem, uma
zarabatana comprada pelo Tomás!