sábado, 7 de fevereiro de 2015

VIDA NOS ESTADOS UNIDOS - ESCOLHENDO A ESCOLA


Como já dito no primeiro post desta série, viemos para os Estados Unidos com visto de estudante.

Assim, Newton está estudando na UT – University of Texas - e tem aulas de inglês diariamente. Para a manutenção do visto, a universidade exige o mínimo de 75% de frequência às aulas.

Como estou com visto de acompanhante, não tenho a obrigação de estudar, mas não quis perder essa oportunidade. Entretanto, optei por não estudar na UT, mas sim em uma outra escola, com aulas apenas três vezes por semana. Afinal, passar o dia na universidade e à noite estudar matemática e ciências com o Tomás seria muito puxado!

Estou tendo aulas na Aston International Academy que, assim como a UT, também concede o formulário I20 para aqueles que pretendem requerer visto de estudante.

Como em Austin também tem Alliance Française, vou dar continuidade ao meu curso de francês. As aulas iniciarão em março.

Tomás está estudando em uma escola pública. A decisão acerca da escola dele foi a mais difícil.

Ainda no Brasil, entramos em contato com várias escolas. Os colégios particulares, ademais de serem bem caros, exigiam que ele já falasse inglês com fluência. Tomás fez cursos de inglês no Brasil, mas estava longe de ser fluente. Então, essa opção foi descartada.

Entramos em contato com algumas escolas internacionais. Os preços também eram altos, mas pelo menos a maioria dos amiguinhos seria de crianças na mesma situação dele, ou seja, longe de casa e aprendendo um novo idioma. Porém, fomos informados que 60% das aulas seriam em espanhol, 30% em inglês e 10% em mandarim. Como o objetivo da nossa vinda era que o Tomás aprendesse inglês, achamos que nessa escola estaríamos perdendo o foco.

 
Optamos, então, por matriculá-lo em uma escola pública, onde não pagamos nada. Contudo, a escolha não é livre. A criança tem que estudar na escola do bairro em que mora. Assim, quando fomos alugar nosso apartamento, nos certificamos que a escola correspondente era bem conceituada.

Os sites de aluguel, ao descrever os imóveis, informam as escolas correspondentes. E para saber o conceito da escola, há o site Greatschools, onde são atribuídas notas às instituições e constam diversos comentários deixados por pais de alunos e pela comunidade em geral.

No próximo post, falarei um pouco mais sobre a escola do Tomás, as diferenças em relação às escolas brasileiras e como está sendo a adaptação dele!

 

 

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